Ataque ao emprego público <br>e às populações

A notícia do eventual encerramento de metade das repartições de Finanças do País – «compromisso que terá sido assumido pelo Governo no decorrer da 11.ª avaliação da troika» – confirma que o Governo vai continuar a destruir a Administração Pública e o emprego público, afirma a Federação dos Sindicatos da Função Pública (FNSTFPS) numa nota de imprensa emitida no dia 23.
Para a federação sindical, a concretização desta medida deixará bem clara a visão «redutora, minimalista e servilista» que o Governo tem do Estado «relativamente ao grande capital privado nacional e internacional», o modo como ignora «premeditadamente as necessidades e interesses das populações, designadamente das que residem nas zonas mais desfavorecidas do País».
O encerramento de metade das repartições de Finanças «está associado com toda a certeza», afirma a federação, «ao negócio de favorecimento dos CTT, entretanto privatizados, através da transferência das funções mais básicas na área do fisco para aquela empresa», que «já se prontificou a desenvolver as mesmas nos seus balcões», «a troco das necessárias compensações».
Com isto, ficam a perder as populações, «que deixarão de ter um atendimento qualificado», e também os trabalhadores, pois o «Governo quer prosseguir a destruição do emprego público», recorrendo para tal às rescisões ditas amigáveis, aos despedimentos e às requalificações, sublinha a nota.
Para a estrutura sindical «só a imediata demissão deste Governo» porá fim à política de «destruição das funções sociais do Estado e dos direitos fundamentais dos seus trabalhadores» e permitirá «a construção de uma alternativa governativa de esquerda».




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